Na cidade de São Paulo, elevação foi de 0,91% no mês, segundo a Abecip Os preços dos imóveis residenciais novos em dez capitais subiram 1,08...
Na cidade de São Paulo, elevação foi de 0,91% no mês, segundo a Abecip
Os preços dos imóveis residenciais novos em dez capitais subiram 1,08% em média, em abril, ante a elevação de 1,05% ocorrida em março. No acumulado de 12 meses até abril, a elevação foi de 17,26% (ante 17,43% em março), interrompendo o processo de aceleração iniciado em abril de 2021.
Os dados são do IGMI-R (Índice Geral de Preços do Mercado Imobiliário Residencial), medido pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).
Na cidade de São Paulo, os preços dos imóveis residenciais novos subiram 0,91% em média, em abril, acumulando aumento de 19,49% em 12 meses até abril.
Desta vez, a alta em São Paulo ficou atrás das que ocorreram naquele mês em Goiânia (1,90%), Curitiba (1,77%), Salvador (1,20%), Brasília (1,05%) e Rio de Janeiro (1,04%). Na sequência, vieram Porto Alegre (0,98%), Fortaleza (0,86%), Belo Horizonte (0,74%) e Recife (0,62%).
Já no acumulado de 12 meses até abril, a elevação em São Paulo foi superada apenas pela registrada no Rio de Janeiro (19,83%). A seguir, figuram Brasília (17,07%), Salvador (15,57%), Goiânia (15,53%), Curitiba (15,14%) e Porto Alegre (13,53%). Por último, Belo Horizonte (9,79%), Fortaleza (9,45%) e Recife (7,36%).
A aceleração dos preços nominais dos imóveis residenciais a partir de abril de 2021 representou um ganho em valores reais, tomando como base a evolução do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) no período.
Entretanto, os resultados de abril de 2020 mostram uma redução dessa valorização real dos imóveis residenciais, na medida em que a desaceleração do IGMI-R no mês ocorre concomitantemente a uma aceleração do IPCA.
Em termos das dez capitais analisadas, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília compõem o grupo com as maiores variações acumuladas em doze meses, porém com desaceleração em relação aos respectivos resultados de março. Goiânia, Salvador, Curitiba e Porto Alegre integram um segundo grupo com variações acumuladas em 12 meses inferiores às do primeiro grupo, porém com aceleração em abril, e ainda registrando ganhos reais. Um terceiro grupo, formado por Belo Horizonte, Fortaleza e Recife, também apresenta aceleração nas taxas de variação acumuladas em 12 meses, porém ainda aquém da variação acumulada em 12 meses pelo IPCA.
Ligeiro otimismo
Na análise da Abecip, a aceleração dos preços dos imóveis residenciais a partir do segundo trimestre de 2021 ocorreu no contexto da retomada do nível de atividades da economia brasileira, e do aumento da concessão de crédito para o setor. Segundo a entidade, apesar da tendência de acomodação do crescimento desses preços verificada em abril, e dos desafios renovados em relação à evolução dos preços ao consumidor, as expectativas dos empresários do setor ainda estão ligeiramente otimistas.
Para a Abecip, o comportamento dos preços dos imóveis residenciais ao longo dos próximos meses pode ser ponderado à luz dessas expectativas, que ainda evoluem sem tendência clara, refletindo resultados recentes do nível de atividade que parecem contrabalançar em alguma medida os desafios da persistência inflacionária e da lenta recuperação do mercado de trabalho. Com informações do Sinduscon SP
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